Outubro Rosa.

Prevenção do Câncer de Mama: especialista explica como!

O que é preferível: a prevenção primária ou achar um nódulo, mesmo que seja para ter um diagnostico precoce? “Eu acho que a prevenção primária é muito mais importante do que o diagnostico precoce”, dispara a médica Odilza Vital sobre o Câncer de Mama.

A endocrinologista e metabologista Odilza Vital, especialista em Medicina Preventiva, entre outras, alerta para vários aspectos que aumentam o risco de Câncer de Mama. Segundo ela, mulheres que trabalham no turno da noite, com alterações do sono, têm mais incidência de desenvolver o mal. Tudo isso, porque dormir é um precioso agente de saúde e precisa ser respeitado via de regra. A melatonina, hormonio do sono, tem um papel fundamental na prevenção desta doença . A seguir, veremos outros pontos destacáveis na visão preventiva deste tipo de Câncer, uma vez que se a mulher aprender a prevenir, só tem a ganhar. A receita é variada, mas vale à pena, segundo a médica, que tem experiências empíricas de ganhos de saúde, em seu consultório.

“A menina que começa a fazer uso da pílula anticoncepcional em fase precoce, tem aumentada  a probabilidade de Câncer de Mama” na sua maturidade, avisa a Dra. Odilza. Em 2002, pesquisa apontou problema hormonal no grupo de que tomou o Acetato de Medroxoprogesterona (Progesterona sintética), aumentando a incidência pelo seu uso  Quem não tem útero – raridade nos EUA,  onde a histerectomia total quase não é vista -, e não tomou a progesterona sintética, não tive esta doença e   nem doença cardiovascular.

 A resistência à insulina, outro ponto importante, promove inflamação no organismo, aumenta a probabilidade de todo e qualquer tipo de  Câncer.

 O sedentarismo é outro elemento  chave para o aparecimento desta doença.

 Desde 1983, a revista Lancet, altamente conceituada, publicou um artigo sobre consumo de álcool e Câncer de Mama, observados em mulheres que saiam do trabalho às 17h, e seguiam para o happy hour, onde bebiam vinho e destilados e, estas, que tomavam dois drinks cinco vezes na semana, já entravam na estatisica de maior incidencia deste mal.  Com três, a incidência foi maior e, cinco drinks, elas tinham outras patologias agregadas, como Cirrose Hepática. “O álcool interfere no metabolismo dos hormônios”, alerta.

Os agrotóxicos também são importantes no aumento da incidência desta enfermidade.. E, vale lembrar: mulheres que tiveram Câncer de Mama e continuam fumando, têm probabilidade de recorrência muito maior do que o grupo que não fuma.

O estresse também influi. E sobre estado de espírito – algo qualificado pela Medicina Integrativa, também especialidade da Dra. Odilza, – mulheres que se preocupam em demasia com entes da família, têm fragilidade aumentada pala contrair a doença. O conhecido “Estudo das Gêmeas Finlandesas”, onde pares são observados com estímulos diferentes, revela muito.  Mostra porque no caso das idênticas, uma determinada doença se instala e outra não. A morte do marido, parente ou filho e filho nas drogas aumenta ainda mais a incidência deste tipo de Câncer. Atenção: o uso de psicotrópicos e antidepressivos aumenta a chance de Câncer de Mama.

 A radiação influi, tanto a do meio ambiente, como a pessoas que moram perto de estações de energia ou são  submetidas ao Raio-X. Observa-se propensões à doença nos sobreviventes ao bombardeio de Hiroshima e Nagasaki.

  O ultimo informativo do Instituto de Saúde Pública dos Estados Unidos onde esta doença é exaustivamnete pesquisada,  mostra que  mulheres de cor preta, nos EUA, tiveram maior probabilidade de desenvolver Câncer de Mama,   então devem começar os exames mais cedo por volta dos 45 anos. Mulheres que têm prótese mamaria não devem fazer mamografia, porque a prótese dificulta a técnica no mamógrafo. O aparelho é programado para descarregar uma carga de Raio-X de acordo com a espessura da mama, e quem tem prótese, aponta para medida da mama artificial.  “Mamografia começa  aos 50 anos e de 2 em 2 anos, pois também pode aumentar a incidência do Câncer de Mama, de acordo com orientação  americana”, recomenda a médica  que teve uma irmã mais velha que faleceu em seus braços, ficando doente de 1981 a 1986. “Por isso,  continuo batalhando no aspecto preventivo”, revela.

Odilza Vital foi convidada pelo governo da China, em 2016, para fazer uma palestra em Congresso da World Anti-Ageing Academy of Medicine, onde alertou sobre prevenção já naquela época. Lá abordou o caso de mulheres que saíram das plantações de arroz e migraram para cidades industriais, para uma vida completamente diferente – inalando substâncias tóxicas, ingerindo bebidas alcoólicas, fazendo uso cigarros, etc. Isto aumentou, naquela nação, o índice de Câncer de Mama. O fator relevante foi a mudança de hábitos, a ocidentalização, além da gravidez tardia, o fato de não ter filhos, ou ter um único filho, premissa do governo local. Também, como não estavam acostumadas à doença, as mulheres só se apresentavam para cuidados já em estágio avançado, com atraso do tratamento. A genética é importante, mas não tanto.

Aqui no Brasil, até 2019, o Inca estimou 59.700 casos novos, por ano, de Câncer de Mama, que dá uma incidência de 51.29 por cem mil casos em mulheres. No Sul e Sudeste, a incidência é maior.  Vale saber que 99,9% das mulheres que desenvolvem Câncer de Mama, não fazem, nem nunca fizeram reposição hormonal. No Brasil, até o Inca já fala sobre prevenção primária deste mal com atividade física regular, alimentação saudável, não fumar, manter o peso corporal adequado, não ingerir bebidas alcoólicas e evitar o uso de hormônios sintéticos. Os hormônios bioidênticos são aprovados pela Dra. Odilza e podem ser usados. A Organização Mundial da Saúde, em 2023, coloca que os fatores de risco são idade, obesidade, pílulas anticoncepcionais, cigarros, bebidas, alcóolicas e estilo de vida. Fiz a primeira palestra preventiva deste mal, em 1997.

A mulher que não dorme direito, complica seu quadro. Porque a Melatonina modula o efeito do Estrogênio. A expressão do RNA em relação ao Câncer de Mama, por exemplo, nos pares de gêmeas da finlandesas, se uma  tinha Câncer de Mama, era notado pelo nível da Melatonina. “Tenho amigas que trocam o dia pela noite, ´acham chique´, mas o alerta também é para  mulheres que têm que fazer um trabalho noturno, como aeromoças, enfermeiras,médicas, telefonistas etc, pois sofrem maior  dano. Apenas por turnos de  três noites no mês, já começam a complicar a saúde, finaliza.

Histórico

Odilza Vital formou-se em Medicina pela Universidade Federal Fluminense e se pós-graduou em Endocrinologia pela PUC-Rio e IEDE. Permaneceu nesta instituição como médica concursada pelo e como Auxiliar de Ensino , promovida para  Assistente do curso de pós-graduação onde permanesceu  por 10 anos, sendo responsável pelos departamentos de Tireóide, Gônadas, Hipotálamo e Hipófise. Titulada Especialista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia. Nos EUA, em 1990, cursou matérias médicas básicas na Rush Presbyterian Medical Center. É pos graduada em Geriatria e Gerontologia pela UFF cadeira em que é professora convidada.  Exerce suas funções profissionais no Brasil, Rio de Janeiro, Ipanema, Niterói. É sócia da Vital Health Products INC e da Vital Import Export Corporation, ambas localizadas em Nova Iorque e da OVEDE no Brasil.
 É autora do  livro “De Mulheres para Mulheres” e  “Emagreça Para Sempre, Com Saúde”, na 5ª edição, traduzido para inglês e espanhol,  comercializado, também, nos Estados Unidos e Europa

Agraciada com a Medalha Tiradentes pela Camara Estadual do Rio de Janeiro pelos bons serviços prestados à medicina.

Paul Harris duas Safiras do Rotary Club de Niteroi e Benfeitora da Fundação Rotária

Uma revolução anunciada! Isto que promete certa abordagem do último Congresso da Academia Americana Antienvelhecimento, a A4M,  no final de maio, na Flórida.

A médica endocrinologista Odilza Vital explica abordagens e dá dicas de como os pacientes podem aprender a cozinhar de forma saudável na consulta clínica.

A organização do último Congresso da Academia Americana Antienvelhecimento colocou, nada mais, nada menos, do que um inusitado tema: médicos na cozinha, resgate de velhos hábitos já ditos por Hipócrates e isto ilustrou o encontro e promete virar tendência. Tudo dentro da visão do novo conceito de inflamação do organismo, muito mais abrangente. Foi, também, um treinamento para que médicos passem a ir para a cozinha por opção preventiva  de males da saúde e ensinem os seus pacientes a cozinhar. Isto é o que já faz a endocrinologista e metabologista Odilza Vital Fill desde os anos 2000, quando inaugurou, dentro de sua clínica, em Niterói, uma cozinha saudável, com alimentos que potencializam de forma positiva seus tratamentos médicos. A Dra. Odilza esteve presente no congresso da A4M e trouxe muitas novidades.

Dra. Odilza também dá dicas do seu livro “Emagreça para sempre com saúde”, tema de entrevista de sucesso no saudoso “Programa do Jô”, baseando-se na própria experiencia, quando emagreceu 25 kg, aos 16 anos. Lá, orienta fazer a lista de compras antes de entrar no mercado, cuidar de um bom tempero para dar prazer às refeições e não usar óleo. Beber meio copo de agua antes de comer, o que estimula o centro da saciedade do hipotálamo por neurotransmissor produzido no intestino. Além disso, mastigar 30 vezes e não repetir, colocando todos os alimentos de uma única vez no prato, o que saciará melhor a fome, evitando repetir.

Alguns aspectos do Congresso, ela já desenvolvia em sua clínica ( hoje a profissional tem base em Niterói, Ipanema e Nova Iorque). E prossegue aconselhando. Crianças e adolescentes devem ser estimulados com dinâmicas interessantes. Dra. Odilza foi a precursora da orientação do arroz de couve-flor e pizza sem massa, usando o presunto como base. Preferir alimentos que causam saciedade, os que têm a gordura boa, tipo açaí batido com guaraná diet, abacate e que também vai bem no doce e salgado. Ensina a fazer massa de empada de cenoura com ovo na forminha, para o paciente não ficar com vontade aumentada e desregulada de saborear comida gostosa. Orienta há décadas.

De acordo com o Congresso, os médicos devem ensinar os pacientes a cozinhar. Nem tudo é sacrifício em dietas orientadas pela medica. Ela crê que o paciente deve de transformar de ‘goumand’ em  ‘gourmet’, estimulando o paladar agradavelmente. Como teve cozinha dietética, desenvolveu vários doces.

Sobre exercícios físicos, a medica orienta quem tem lesões deve preferir hidroterapias, para evitar dor e desconforto durante o exercício.

O conceito novo de inflamação envolve todo o organismo. Comer mais carbo-hidrato do que o necessário não é indicado e inflama. A Dra. ressalta que algumas informações científicas para preparo de alimentos continuam valendo, como o controle e diminuição do sal para a comida de hipertensos, além da preferência por gorduras poli-insaturadas – presentes no óleo da semente de uva e castanhas – pois se observou que esta gordura provoca menor inflamação do organismo, dentro deste novo conceito de inflamação, muito mais expressivo, segundo a Dra. Odilza.

A orientação, na verdade, tem valor de resgate, uma vez que Hipócrates, considerado o “pai da medicina”, dizia, em 500 a.c.: “que seu alimento seja teu remédio”. E parece que a civilização demorou para entender, mas nunca é tarde para começar. A ingestão de alimentos provoca inúmeras reações químicas no corpo, podendo levar à formação de substâncias tóxicas. Várias ondas recentes sugerem comidas sem glúten ou lactose, veganas, cruas, naturais, integrais, com substituição, por exemplo do sal por gotas de limão e erradicação da gordura ruim. “Digo há anos que não se deve comer margarina e tudo isso foi destacado no congresso da A4M”, relata a endocrinologista, que também defende baixa de carboidratos para dietas de perda de peso.

No livro “Emagreça para sempre com saúde”, prefaciado pelo Dr. Robert Atkins, astro das dietas, falecido recentemente, nos EUA, ela conta mais. Mostra, ensina, adverte em doze capítulos sobre os riscos de regimes milagrosos, visando eliminar falsos conceitos que tanto confundem as pessoas. E também conta histórias de 35 anos de experiência na aplicação de sua especialidade.


Histórico

Odilza Vital formou-se em Medicina pela Universidade Federal Fluminense e se pós-graduou em Endocrinologia pela PUC-Rio e IEDE, além de Geriatria e Gerontologia. Permaneceu nesta instituição como médica concursada pelo SUSEME e como auxiliar de ensino e assistente do curso de pós-graduação por 10 anos, sendo responsável pelos departamentos de Tireoide, Gônadas, Hipotálamo e Hipófise. Professora convidada dos cursos de Pós Graduação em geriatria e Gerontologia da UFF. Titulou-se Especialista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Nos EUA, nos anos 1990, cursou matérias médicas básicas na Rush Presbyterian Medical Center. Primeira palestrante de Harmonização Hormonal na Academia Americana de Medicina Antienvelhecimento 2010 Foi convidada, em 2016, a ministrar conhecimentos sobre Prevenção Primária do Câncer de Mama, na China, assunto em que trabalha há mais de 30 anos. Exerce suas funções profissionais no Brasil, Rio de Janeiro e Niterói. É sócia da Vital Health Products INC e da Vital Import Export Corporation, ambas localizadas em Nova Iorque. Foi laureada com a Medalha Tiradentes pelos serviços exímios prestados à medicina do Estado do Rio de Janeiro. É autora do livro “De Mulheres para Mulheres”, e “Emagreça Para Sempre “ na 5 Edição comercializado, também, nos Estados Unidos e Europa.