Hoje é um dia triste para o jornalismo brasileiro, morreu pela manhã do dia 02 de fevereiro, no Hospital Copa Star, no Rio de Janeiro, uma das personalidades e ícone da Televisão brasileira, com mais de 50 anos de carreira no jornalismo, a repórter da Rede Globo, Gloria Maria. Deixou duas filhas a Maria e Laura, de 15 e 16 anos.
A causa real do óbito foi metástase no cérebro que estava sendo tratado desde do ano passado. No ano de 2019, foi diagnosticada com câncer de pulmão, e tratado com sucesso pela imunoterapia.
A sua trajetória televisiva começou quando foi levada por uma amiga para a radioescuta da Globo no Rio na década de 70, no ano seguinte, no mês de novembro, dia 20, estreou como repórter da cobertura do desabamento do Elevado Paulo de Frontin, depois trabalhou no Jornal Hoje, no RJTV, no Bom Dia Rio. Foi a primeira a aparecer ao vivo e a cores no Jornal Nacional.
Das diversas coberturas e lugares exóticos que viajou, ficou bem conhecida ao cobrir a posse de Jimmy Carter, em Washingtow, nos Estado Unidos, e durante o período militar, quando entrevistou, o ex-presidente João Baptista Figueiredo. Das reportagens especiais no Saara, na Palestina, dentre outros. Também quando cobriu a Guerra das Malvinas (1982), a Invasão da Embaixada Brasileira do Peru por um grupo terrorista (1996), os jogos Olímpicos de Atlanta (1996), a Copa do Mundo na França (1998).
Integrou a equipe do Fantástico no ano de 1986, e comandou nos anos de 1998 a 2007. Gloria já viajou para diversos países, num total de 160. Fez diversas entrevistas com celebridades, como Michael Jackson, Nicole Kidman, Harrison Ford, Leonardo Di Caprio e Madonna. No ano de 2010, virou repórter especial do Programa Globo Repórter, de onde trabalhou por vários anos.
Photo Imagem: Divulgação – TV Globo